13 de abril de 2004


Rato modificado alcança recorde de longevidade


Um pequeno rato chamado Yoda celebrou seu quarto aniversário, tornando-se o mais velho de sua espécie. Um rato de laboratório vive, em média, dois anos. Sua idade equivale a cem anos humanos, segundo a Universidade de Medicina de Michigan, nos Estados Unidos.

A longevidade de Yoda se deve a modificações genéticas que afetaram sua glândula pituitária e a tireóide, reduzindo a produção de insulina, o que deixou o animal um terço menor do que a média dos ratos e muito sensível ao frio.

Yoda, apesar de sua idade avançada, ainda possui mobilidade, é sexualmente ativo e tem "boa aparência", afirmou Richard A. Miller, diretor associado de pesquisa no centro de geriatria da Universidade. Yoda vive em um laboratório de cuidados continuados junto com cerca de outros cem ratos machos em idade avançada, usados para um estudo sobre longevidade.

A companheira de gaiola de Yoda, batizada Princesa Leia em homenagem a outro personagem da série de filmes "Star Wars", é uma fêmea muito maior que impede que o pequeno rato congele até a morte com o calor de seu corpo.

Os pesquisadores estudam as mutações dos genes para determinar como a alteração nos níveis de hormônios pode diminuir a velocidade do processo de envelhecimento, com a esperança de descobrir quais métodos poderiam ser aplicados a humanos.

Fonte: Terra

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