30 de janeiro de 2004

"A história do bob é de uma menina que tava lá na praia, lá no Pina. O Pina é uma ponta de praia no final de uma praia grande, tem Copacabana, tem o Leme. Tem Boa Viagem, tem o Pina então o Pina de Copacabana é o Leme de Boa Viagem, aquela pontinha. Aí eu vi uma menina de bob na praia, de bicicleta passando e eu disse pô, ela é do tempo do bob, e ela tava no Pina. De tarde na praia o que ela gosta é de fumar, é aquela coisa de você ir pra praia, sossegado, de ser uma tarde boa, barata, você passa uma tarde toda sem gastar muito, namora..."
(Otto)



Ela é do tempo do Bob
Ela do pina de Copacabana
De tarde na praia
O que ela gosta é de fumar
E beijar seu noivo


Samba pra Burro - Otto -->> vc encontra nas melhores casas


29 de janeiro de 2004

you' re always on my mind...
you're always on my mind...

o q faz um cético filosofar sobre o amor?
neste momento vos digo que o alcool é o responsavel por tudo...

SIM, O ALCOOL!
deveríamos julgá-lo ou parabenizá-lo?


Grã-Bretanha flexibiliza legislação sobre maconha


A nova e polêmica legislação sobre a maconha, incluída a partir de agora na mesma categoria dos tranqüilizantes e antibióticos, entra em vigor na quinta-feira na Grã-Bretanha. A medida é aprovada pela maioria dos britânicos, mas muito criticada pela oposição. Com o objetivo de concentrar os esforços da polícia nas drogas mais pesadas, o ministro britânico do Interior, David Blunkett, decidiu mudar a posição da maconha na classificação das substâncias ilícitas.

Desde 1971 as drogas são registradas na Grã-Bretanha em três categorias (A, B e C), em função dos riscos que representam e das condenações que seus usos podem provocar. As drogas pesadas (cocaína, heroína, crack) estão na categoria A, as drogas brandas (anfetaminas) na categoria B e os tranqüilizantes, esteróides e antibióticos na C.

A maconha é considerada prejudicial pelo Conselho Consultivo sobre Drogas, organismo independente encarregado de fazer recomendações ao governo. Porém, é considerada menos perigosa que as drogas brandas. Por isso foi rebaixada da categoria B para a C. Um total de 75% dos quase 70 mil delitos de utilização de drogas registrados todo ano no país envolvem a maconha. O governo britânico está decidido a reprimir os traficantes, ao invés dos pequenos consumidores.

A partir de amanhã, as pessoas que estiverem de posse de pequenas quantidades de maconha não serão detidas, exceto em circunstâncias agravantes, como a proximidade de uma escola. A posse de maconha continuará sendo um crime, mas a pena máxima por manter quantidades importantes cairá de cinco para dois anos de prisão. Por outro lado, a partir de agora o tráfico de uma droga da categoria C será passível de uma pena de 14 anos de prisão, ao invés de apenas cinco.

Paralelamente, as autoridades lançaram uma campanha informativa para lembrar que a maconha continua sendo ilegal e que é perigosa para a saúde. De acordo com uma pesquisa recente, 52% dos britânicos aprovam a decisão do governo. Além disso, 51% são favoráveis à legalização total da maconha. Porém, o Partido Conservador criticou a nova legislação. por considerar que as medidas farão com que os jovens pensem que a maconha é legal e inofensiva. O líder do partido, Michael Howard, prometeu voltar a incluir a droga na categoria B se os conservadores vencerem as eleições.

Já a Associação Médica Britânica teme que a mudança desoriente a população. "Queremos ter a certeza de que as pessoas compreendam que a maconha é uma droga perigosa", declarou um porta-voz da entidade. A mensagem do governo também é considerada confusa pelas associações que defendem a legalização da droga. A organização British Legalise Cannabis Campaigns considerou uma piada a mudança de classificação e lamentou o fato da maconha continuar sendo ilegal.

Fonte: Terra


E você?

27 de janeiro de 2004

Credo.
sabe quando começa a coçar? vem de baixo, vai subindo e chega na garganta. e ali fica, entre a garganta e o peito.
aquela coceira de angústia, que às vezes chega junto com o nó.
a gente respira tentando empurrar ela mais para baixo. mas não adianta. só uma leve sensação de tontura.

nesses casos só há dois remédios:
- um café pingado, com uns dois cigarros em uma mesa de qualquer bareco.
- uma pílula de alho.

a coisa é grande. incomoda, mas 'abilola' também.
é engraçado, mesmo sendo coceira e não sendo cócega.
até que chega uma hora que


passa.










26 de janeiro de 2004

Monterey Pop Festival, 16 a 18 de junho de 1967

Desde 1958, Monterey sediava anualmente o Monterey Jazz Festival, prestigioso evento de jazz
com p?blico de 5 a 10 mil pessoas e que j? contara com presen?as como Billie Holiday, Louis Armstrong, Modern Jazz Quartet, entre outros.
Inspirado nesses festivais, foi organizado o Monterey Pop que atingiu um p?blico de 50 mil pessoas.

Programa??o:
SEXTA FEIRA
16/06/67 (? noite)
S?BADO
17/06/67 (? tarde)
S?BADO
17/06/67 (? noite)
DOMINGO
18/06/67
Simon and Garfunkel
Eric Burdon & The Animals
Johny Rivers
Beverly
Lou Rawls
The Paupers
The Association
Electric Flag
Steve Miler Blues Band
Al Kooper
Country Joe & The Fish
Big Brother
Canned Heat
Otis Reding
Jefferson Airplane
Laura Nyro
Paul Butterfield Blues Band
The Byrds
Hugh Masekela & Big Black
Moby Grape
Ravi Shankar
The Mamas & The Papas
Jimi Hendrix Experience
Grateful Dead
The Who
Bufalo Springfield
The Group No Name
Big Brother
Blues Project


#Ravi Shankar, antes de sua apresenta??o estava nervoso, pois o p?blico n?o havia sido muito am?vel com artistas que n?o cantavam rock (Laura Nyro deixou o palco em l?grimas). Por?m, Shankar, com sua c?tara, manteve o p?blico cativo durante mais de tr?s horas, acompanhando sua apresenta??o numa rever?ncia quase m?stica. Suas ragas indianas, adequadas ?quele momento m?gico, deixaram a plat?ia hipnotizada.

# O Big Brother (banda de Janis) atrapalhou-se um pouco com toda a tecnologia de palco, at? ent?o desconhecida por eles, por?m, Janis, cantando o cl?ssico "Ball and Chain", batia os p?s, gritava, gemia, sacudia o corpo e incendiava o ar.

# Jimi Hendrix foi chamado para tocar em Monterey por indica??o de Paul McCartney, que tinha lhe visto tocando e ficara impressionado.

# Peter Townsend (The Who) e Jimi Hendrix discutiram nos bastidores. A briga era pra saber quem iria tocar primeiro. Decidiram jogando uma moeda e o Who ganhou a vez. A apresenta??o do The Who foi uma explos?o de som e f?ria. Townsend destruindo sua guitarra, os amplificadores, o palco, deixando a plat?ia em del?rio.

# Jimi Hendrix subiu ao palco logo depois do The Who, superando o grupo em impacto e viol?ncia. Hendrix toca sua guitarra nas costas e com os dentes. No final, joga-a no ch?o, ajoelha-se e a encharca com fluido de isqueiro. Um f?sforo e a chama se ergue, consumindo a guitarra, que ainda urra e geme suas ?ltimas notas, a todo volume, atrav?s dos amplificadores, at? se transformar em cinzas.

# Ap?s o fogo de Hendrix, ouve-se o trov?o de aplauso da plat?ia. Os Mamas & Papas, que tocariam em seguida, tiveram que esperar vinte minutos at? que tudo estivesse em relativa ordem e eles pudessem subir.

# O cantor soul Otis Redding, que fez uma apresenta??o memor?vel em Monterey, morreu seis meses depois num acidente a?reo.
Crítica: Caetano orienta afago cruel à cidade dos forasteiros
(Pedro Alexandre Sanches - Folha de S.Paulo)

Não parecia ter muito nexo, a princípio, o paralelo que Rappin" Hood fez entre Caetano Veloso e os rappers, pelo tempo que o artista baiano passou exilado em Londres.

Mas é preciso refletir sobre o que o mano paulistano nos disse. Ele se acha parecido com Caetano no exílio. É habitante típico de São Paulo: pobre, preto, periférico, podado. Sente-se exilado dentro de casa. Viu-se domiciliado por instantes pelo ato generoso de Caetano convidá-lo para comemorarem, juntos, os 450 anos de uma cidade habitada por 53% de forasteiros.

Não havia figura mais adequada para honrar a data solene que Caetano, homem que se sente estrangeiro em qualquer lugar. Ele espalhou generosidade cantando com Rappin" Hood, Jair Rodrigues, Nando Reis, Jair Oliveira e Zé Miguel Wisnik.

Só foi se sentir à vontade e em casa no abraço apertado de Gilberto Gil, amigo de identidade baiana e ex-migrante nordestino em São Paulo, como ele. Homem-ponte que é, Gil suavizou o amor de Caetano pelo exílio ao participar de bela e breve cena de cumplicidade com Jair Rodrigues, antípoda alegre e indomável deles dois. Elis Regina, outra ex-migrante, fez-se presente na Ipiranga com a São João, soldando o triângulo Caetano-Gil-Jair.

Ao apresentar o filho de Jair, ex-Jairzinho, Caetano titubeou entre a generosidade e a vocação para pai disciplinador. Deixou que o menino cantasse sua afronta a "Sampa" (78), "Uma Outra Beleza" (2002), que ousa reclamar com doçura da imagem em negativo que a canção de Caetano traçou para a cidade-abrigo. Era quase meia-noite. Caetano se alvoroçou e tentou interromper Jair Oliveira. Viu que não seria possível, lançou um olhar baixo e um sorriso melancólico, deixou o menino paulistano tomar posse da cidade natal à 0h do aniversário.

Concedeu integração de posse a Rappin" Hood, que intrometeu sua "Rap du Bom" (2001) na "Odara" (77) de Caetano. Coisas da vida, Rappin" Hood roubou do rico para dar aos pobres, cantando "se liga no som/ aumenta o volume que é rap do bom".

A certa altura, MC Caetano opinou: o Brasil só será inteiro quando São Paulo for feliz. Defendia, cruel, que SP é o fígado do Brasil.

Encerrou o rito com todos os convidados e o hino maldito "São São Paulo" (68), de Tom Zé, o migrante baiano tropicalista que conseguiu conciliar dentro de si SP e Bahia. Irmã mais velha de "Sampa", "São São Paulo" discorre sobre belezas paulistanas tendo de mirar suas feiúras.

Timoneiro, Caetano errava as letras enquanto tentava orientar com amor revigorado a condução da nau São Paulo (Brasil) a, quem sabe, um tempo em que será possível apenas gostar da cidade (do país), quando os próprios paulistanos (brasileiros) saberão e quererão se auto-honrar sem censura. Obrigado, sr. Caetano.


23 de janeiro de 2004

Somebody to Love
(Jefferson Airplane)

When the truth is found to be lies
And all the joys within you dies
Don't you want somebody to love
Don't you need somebody to love
Wouldn't you love somebody to love
You better find somebody to love

When the garden flowers baby are dead yes
And your mind is full of red
Don't you want somebody to love
Don't you need somebody to love
Wouldn't you love somebody to love
You better find somebody to love

Your eyes, I say your eyes may look like his
But in your head baby I'm afraid you don't know where it is
Don't you want somebody to love
Don't you need somebody to love
Wouldn't you love somebody to love
You better find somebody to love

Tears are running ah running down your breast
And your friends baby they treat you like a guest
Don't you want somebody to love
Don't you need somebody to love
Wouldn't you love somebody to love
You better find somebody to love


uuuuuuuhhuuummm que vontade de .. nem sei - inesplicável!

mas é bom demais.

A vontade é uma coisa - sim uma 'coisa' mesmo - muito interessante. Ela possui um poder avassalador, maior que os sentimentos, maior que as leis. Quando se tem vontade de algo, nossa, é inexplicável, nos transformamos. Salvo naqueles momentos em que a nossa vida está em jogo - lembrando que as vezes nem nestes momentos - nos demais sucumbimos ao seu desejo. Sra. Vontade, seus criados, seus servos.

Ela é poderosa, atravessou -se mares por causa dela, escalou-se montanhas, perdeu-se nas horas, correu-se riscos. Mas não é maravilhoso?
Quando estou nos seus braços, sinto o prazer em todo o meu peito. É delicioso quando ela se satisfaz, quando nós a satisfazemos, a vontade.

22 de janeiro de 2004


Feliz Ano Novo Lunar para todos
"Time keeps on slippin,
Into the future
Time keeps on slippin. slippin, slippin,
Into the future

So I wanna fly like an Eagle
To the sea
Fly like an Eagle
let the spirit carry me
I wanna fly...
Fly right into the future"

(Trecho de Fly Like an Eagle - Seal

Sim, eu gosto de Seal. Na verdade eu não conheço muito dele. Só trilhas sonoras, esta está na trilha de Space Jam.
E o Batman, eterno Batman, na verdade era Batman Forever, mas quem não se lembra daquela música..

My power, my pleasure, my pain, baby
To me you're like a growing addiction that I can't deny.. yeah.
Won't you tell me is that healthy, baby?......


ahh e a borboleta, é pq hj de manhã tinha uma grudada no meu monitor. Daí lembrei da música.
na verdade ela ainda está grudada...

21 de janeiro de 2004

Há exatamente 54 anos, em 21/01/1950, morreu George Orwell, escritor britânico, autor entre muitos outros de A Revolução dos Bichos.

Em suas metáforas, revela uma aversão a toda espécie de autoritarismo, seja ele familiar, comunitário, estatal, capitalista ou comunista. A obra é de uma genial atualidade. Apesar de tudo o que alguns poucos homens já fizeram e lutaram, ainda estamos e vivemos sob os que insistem em dominar aquém da ética e além da lei. Sejamos diligentes, a luta continua. Um dia conseguiremos distinguir a diferença entre porcos e homens.
Nélson Jahr Garcia










Vida/Tempo

eu acho que a vida anda passando a mão em mim
eu acho que a vida anda passando a mão em mim
eu acho que a vida anda passando
eu acho que a vida anda
a vida anda em mim
a vida anda
eu acho que há vida em mim
há vida em mim
acho que a vida anda passando
a vida anda passando a mão em mim
e por falar em sexo
quem anda me comendo é o tempo
se bem que já faz tempo, mas eu escondia
porque ele me pegava a força
e por trás
até que um dia resolvi encará-lo de frente e disse: tempo, se você tem que me comer
que seja com meu conscentimento, e me olhando nos olhos...
eu acho que eu ganhei o tempo
de lá pra cá ele tem sido bom comigo
dizem
que ando até remoçando.

(Viviane Mosé)


e a vida lentamente infrilta-se em mim novamente..




Relaxem seus Idiostras

Gente chata essa que quer ser séria, profunda, visceral. Putz, coisa pentelha! A vida já é um caos, por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado do Schopenhauer? Deixe a pungência para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores. No dia-a-dia, pelo amor de Deus, seja idiota.


Ria dos próprios defeitos, tire sarro de suas inabilidades. Ignore o que o boçal do seu chefe proferiu. Pense assim: quem tem que carregar aquela cara feia, todos os dias, inseparavelmente, é ele. Pobre dele. E nada pessoal também. Pior o Michael Jackson!


Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de idiotice. Trate seu amor como seu melhor amigo, e pronto.


Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra tudo, soluções sensatas, objetivos claramente traçados mas não consegue rir quando tropeça? Que sabe resolver uma crise familiar mas não tem a menor idéia de como preencher as horas livres de um fim de semana? Quanto tempo faz que você não vai ao cinema, não joga video-game, maçã do amor no circo ou parque de diversões nem se fala. Também valem beijo no portão, amasso no carro, essas coisas...


Sim, porque é bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas. E daí, o que elas farão se já não têm por que se desesperar? Em suma: desaprenderam a brincar. Eu não quero alguém assim comigo. Tudo que é mais difícil é mais gostoso, mas... a realidade já é dura; piora se for densa. Dura e densa, ruim. Brincar é legal. Entendeu?


Esqueça o que te falaram sobre ser adulto, tudo aquilo de não brincar com comida, não falar besteira, não ser imaturo, não se descontrolar, não demonstrar o que sente, não chorar nem comer danoninho, não andar descalço. É muito não. Dá prá ser feliz com tanto não?


Pagar as contas, ser bem- sucedido, amar, ter filhos, saber beber, levar a gata pra jantar e depois pro motel, resolver os seus pepinos e os abacaxis dos outros, dar atenção ao tio doente e lembrar do seguro do carro que vence amanhã - tarefa brava. Piora, muito, com o peso de todos aqueles nãos. Tenha fé em uma coisa: dá certo ser adulto e idiota. Aliás, tudo fica bem mais fácil ser for regado a idiotice, bom humor e muitas gargalhadas.


Manuel Bandeira foi um grande homem e um grande poeta. Disse certa vez: "E por que essa condenação da piada, como se a vida fosse só feita de momentos graves ou só nesses houvesse teor poético?". Estava certo. E viva a abobrinha!!!


Empine pipa!!! Adultos podem (e devem) contar piadas, ir ao fliperama, passear no parque, gostar dos Simpsons, beliscar a bunda da mulher, sair pelados pela cozinha e lamber a tampa do iogurte. Ser adulto não é perder os prazeres da vida - e esse é o único "não" realmente aceitável.


Teste a teoria. Uma semaninha, pra começar. Veja e sinta as coisas como se elas fossem o que são, passageiras. Acorde de manhã e decida entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso adiante ou fingir um sorriso que acaba trazendo outros verdadeiros e de repente tudo está fluindo bem, a seu favor - então o sorriso se torna grande.


A briga, a dívida, a dor, a mágoa, a dúvida, a raiva, tudinho vai passar, então pra que tanta gravidade? Já fez tudo o que podia para resolver o problema? Parou, chorou, respirou fundo, comeu chocolate e pediu arrêgo? Ótimo, hora da idiotice: entre na Internet, jogue pebolim, coma um churrasco grego, vá por um caminho diferente, cantarole no trânsito! Tá numa de empinar pipa no sábado? Vá. E suje a roupa na grama, por favor.


Quer conversar com sua namorada imitando o Pato Donald mas acha muito boçal? E é, mas e daí? Você realmente acha que ela vai gostar menos de você por isso? Ela não vai, tenha certeza. Só vai gostar mais, porque é delicioso estarmos com quem sorri e ri de si mesmo. E não se surpreenda se chegar em casa e a encontrar fantasiada de Margarida, só pra variar o clichê champagne-morangos-lingerie...


Eu fico chateado por não ser tão idiota quanto gostaria; tenho uma mania horrível de, sem querer, recair na seriedade. Então o mundo fica cinza e cada lágrima ganha o peso de uma bigorna. Nessas horas não preciso de cenhos franzidos de preocupação. Nessas horas tudo de que preciso é uma bela, grande e impagável idiotice. Aquelas besteiras que o colega ao lado sempre solta.


Como sair pra jogar paintball - ou, melhor ainda, me olhar fixamente no espelho até notar como fico feio com os olhos vermelhos e o nariz escorrendo. Como fico ridículo quando esqueço que tudo passa. E como meu sorriso é bonito!


Bom mesmo é ter o problema na cabeça, o sorriso na boca e paz no coração!!!! Aliás, entregue os problemas nas mãos de Deus e, que tal batata frita com sorvete agora mesmo, no happy hour???


Tenha um dia perfeito, uma vida linda e nunca deixe de ser criança...


Ailin Aleixo (colunista da revista Vip, onde este artigo foi originalmente publicado.)
ah cidade vazia. q me deixa triste.
ver?o com cara de outuno frio e escuro.

"Oh, city don't cry
Oh, city don't cry
Is all your virgin truth turned to lies
Are all your dreams of freedom monolith
Is all you peace and justice so much myth, oh
Ohhhh, city don't cry"


20 de janeiro de 2004

Continuando o papo de Adan, sobre Aleister, acabei por encontrar um exemplar online do seu famoso escrito "O Livro da Lei". Como nosso mestre Raul já dizia naquela música (Sociedade Alternativa) e se repete aqui,

"Faze o que tu queres há de ser tudo da Lei.
O estudo deste Livro é proibido. É sábio destruir esta cópia após a primeira leitura.
Quem não presta atenção a isto incorre em perigo e risco pessoais. Estes são dos mais pavorosos.
Aqueles que discutem o conteúdo deste Livro devem ser evitados por todos, como focos de pestilência.
Todas as questões da Lei devem ser decididas apenas por apelo aos meus escritos, cada qual por si mesmo.

Não existe lei além de Faze o que tu queres.

Amor é a lei, amor sob vontade.

O sacerdote dos príncipes,
ANKH-F-N-KHONSU"




Para baixá-lo Clique Aqui (.pdf)

Obs.: Se fosse nos EUA, quando os carros dos policias batesse, eles teriam um show de pirotecnia


Bandido é perseguido de Campinas a SP e escapa

Um homem foi perseguido por mais de duas horas, no final da noite de ontem, por policiais do Tático Ostensivo Rodoviário (TOR), entre Campinas e São Paulo. Ele, que estava com um carro roubado, consegiu fugir no final da perseguição.


O carro, um Gol com placa de Minas Gerais, havia sido roubado em Sumaré, cidade vizinha a Campinas. Três cercos foram armados na rodovia dos Bandeirantes para tentar parar o bandido, que conseguiu furá-los sem bater o carro.


Após a perseguição pela rodovia, o assaltante chegou a São Paulo, onde largou o carro na Rua Albuquerque Lins e fugiu.


Perto do final da perseguição, os policiais perderam o controle das viaturas e bateram. Entre a Alameda Nottman e a Alameda Barão de Limiera, no centro de São Paulo, a Blazer do TOR perdeu o controle e bateu em um Escort. Ficaram levemente feridos o sargento Verdireli e os soldados Ferraz e Amaro.


Fonte: Terra


O ano de 1875 certamente foi de grande importância para o estudo do simbolismo esotérico. Entre tantos e vários acontecimentos nesta época ocorridos, podemos destacar: a morte de Eliphas Levi, a fundação da Sociedade Teosófica e a primeira publicação de Ísis Revelada por Helena P. Blavatsky. Nesse mesmo ano nasceram Carl G. Jung e Albert Schweitzer. Além disto, este mesmo ano testemunhou todo o movimento de grandes Ordens Ocultas que nos legaram boa parte, senão tudo, daquilo que hoje é conhecido como Tradição, esoterismo etc.



Um outro fato porém, viria, depois, consolidar-se como um dos mais importantes relacionados à história do ocultismo mundial: o nascimento, na Inglaterra, de Edward Alexander Crowley (1875-1947), mais conhecido como Aleister Crowley.


Um homem cuja vida sempre esteve simultaneamente compartilhada por genialidade e loucura, por criação e destruição, amor e ódio, encanto e desafeto. Que mistérios estarão ocultos na vida e obra desse homem cujo propósito sempre esteve muito além de todo o dogma e de qualquer moral, além de todo êxtase, de toda vida e morte. Talvez poucos tenham as respostas e conheçam os motivos que moveram o pior homem do mundo a reviver o Culto das Sombras.


Fonte: A Biografia de Aleister Crowley e Seu Culto

19 de janeiro de 2004


FEIJOADA NATURAL


Ingredientes


  • 2 xícaras de feijão azuki

  • 6 pedaços de 8 centímetros de alga kombu

  • 3 raízes finas de bardana, cortadas em pedaços de 2 cm

  • 4 folhas de louro

  • 2 fatias de 2 cm cada de tofu, cortadas em cubos

  • 1 colher de sopa de missô

  • 1 xícara de funcho grande, com talos e folhas picados grossos

  • 1 cebola média picada

  • 1 maço de cebolinha verde

  • 1/2 colher de chá de sal marinho

  • 1 colher de sopa de shoio

  • 2 colheres de sopa de óleo de gergelim tostado


Modo de Fazer
Deixe o feijão e a alga de molho na véspera. Ferva numa quantidade 

suficiente de água que permita um excesso de 1 centímetro sobre o feijão
e coloque o sal apenas quando a água atingir estiver quente.
Acrescente o funcho, o louro, a bardana, depois retire a alga do feijão, corte-a
em quadradinhos e devolva-a à mistura. Cozinhe por 40 minutos na panela de
pressão ou 1 hora na panela comum, em fogo lento. Desligue o fogo e espere
sair a pressão. Num recipiente à parte, doure a cebola no óleo de gergelim,
acrescentando no final a cebolinha e o shoio. Despeje uma concha do feijão
cozido nesse refogado, misture bem e devolva tudo à panela. Acrescente o tofu
e um copo grande de água, tampe novamente a panela e cozinhe por mais 30
minutos em fogo lento. Desligue, deixe a pressão sair, acrescente o missô
previamente dissolvido num pouco de água e misture bem. Deixe descansar por
alguns minutos e sirva, acompanhado de couve mineira refogada, uma farofa
leve de farinha de mandioca tostada e cebola.

Na revista Caros Amigos deste mês, uma entrevista muito legal com o Ex Vj da MTV Fábio Massari.

Se alguém conhecer rock mais do que ele, que se apresente. Nesta conversa, Fábio Massari deixa entrever por que é tido como o maior conhecedor do assunto no país. Sabe de bandas não só de cada Estado brasileiro como do mundo todo, de lugares tão diferentes entre si como Islândia, Japão e Itália. Para ele o rock, que traz no espírito e na ponta da língua, é uma música que “fala contra alguma coisa, como fala de amor”.

Talvez por essa devoção ao rock, Massari merecesse o apelido que ganhou do colega Thunderbird num dos 4.380 dias em que trabalhou na MTV: Reverendo.
(Retirado: de Caros Amigos Online)




POSSíVEIS SHOWS DO JETHRO TULL NO BRASIL - (18/01 00:00) Segundo consta no site oficial do Jethro Tull, está previsto uma tour pela América do Sul ainda no primeiro semestre de 2004. Essa tour passaria pela Argentina, Chile e pelo Brasil também. Maiores informações ou confirmações dos show serão dadas no site oficial da banda. Vamos aguardar e torcer. Fonte: Site oficial - Por André Kinder



(Fonte: www.skyhell.net)

nem sei o que dizer..
apenas que seria .. ESPETACULAR

18 de janeiro de 2004

Acho que a melhor animação que eu ja vi em flash. Muito bom mesmo.
Mostra que fumar mata de um jeito muito massa. Prestem atenção na trilha sonora.
Vejam



http://www.antimult.ru/antimults/antitoons/001smokekills/view.htm

15 de janeiro de 2004

A proposito, o artista que fez a imagem ai­ embaixo e o cartunista William Jeovah de Medeiros.

Sua caminhada rumo ao humor grafico come;ou quando conheceu o cartunista Fred Ozanam, que lhe mostrou o caminho das pedras e exerceu grande influencia por seu humor irreverente e moleque. William tinha ainda 15 anos quando publicou suas primeiras caricaturas no DIARIO DA BORBOREMA. A partir de 1985 passou a colaborar no PASQUIM. Publicou trabalhos no jornal ULTIMA HORA (RJ), e escreveu alguns roteiros para a revista MAD. De 1983 a 1984 fez a caricatura e a charge semanal da revista A CARTA, de Joao Pessoa (PB). Desde 1998 assina a caricatura semanal da capa da revista BRASILIA EM DIA (DF) e faz capas para a revista Mad brasileira. Foi membro da comissao organizadora dos I e II Saloes de Humor de Campina Grande. Participou dos Saloes de Humor de PIRACICABA (SP), Volta Redonda (RJ), Joao Pessoa (PB), Natal (RN), Fortaleza (CE), Piaui­, Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Aracaju (SE) e do XIV Rassegna Umoristica Internazionale, tendo sido selecionado em todos eles.
(Fonte: biografia do artista)

O cara e bom.. e bom no que faz.. e faz coisas boas..


entrem no sitio dele...


vao la... vao...


ahh sem contar que quem fez roteiros para a Mad, deve ser considerado.. afinal e uma otima publicacao, estou falando..
entrem no sitio dele...







ahh a falta de acentos e devida a um pequeno probleminha de nao encontra-los no teclado do computador que eu estou usando.... ahhh problemas problemas..
saco
Manda ver umas duas..
não não, me dá três que hoje a coisa tá ruim!

Você já ouviu falar
Da pílula de alho?
É uma pílula amarela
Cê toma uma daquela
Nem sabe o que é que sente
Mas a infecção já era
Eu tive dor de dente
Tomei algumas delas
As bichinhas logo agiram
Depois de certo (pouco) tempo
Senti-me melhorado
E os sintomas maus sumiram

A pílula de alho
Feita de alho e calor
É puro óleo de alho
É como a flor de dendê
É mel da planta isenta
De qualquer outro fator
A pílula de alho
Feita de alho e calor

A luminosidade
É de bola de gude
A transparência é cristalina
Vê-se que é coisa pura
Sente-se que é coisa nova
Sabe-se que é coisa fina

A pílula de alho
Da planta antibiótica
Da velha medicina
Que desenvolvimento!
Que belo (lindo) ensinamento
A pílula de alho ensina!
(Gilberto Gil)

Um poema muito bacana de Elisa Lucinda, depois da 'viagem ao ginecologista' é a vez da 'lua menstruada'
aviso da lua que menstrua

Moço, cuidado com ela!
Há que se ter cautela com esta gente que menstrua...
Imagine uma cachoeira às avessas:
cada ato que faz, o corpo confessa.
Cuidado, moço
às vezes parece erva, parece hera
cuidado com essa gente que gera
essa gente que se metamorfoseia
metade legível, metade sereia.
Barriga cresce, explode humanidades
e ainda volta pro lugar que é o mesmo lugar
mas é outro lugar, aí é que está:
cada palavra dita, antes de dizer, homem, reflita..
Sua boca maldita não sabe que cada palavra é ingrediente
que vai cair no mesmo planeta panela.
Cuidado com cada letra que manda pra ela!
Tá acostumada a viver por dentro,
transforma fato em elemento
a tudo refoga, ferve, frita
ainda sangra tudo no próximo mês.
Cuidado moço, quando cê pensa que escapou
é que chegou a sua vez!
Porque sou muito sua amiga
é que tô falando na "vera"
conheço cada uma, além de ser uma delas.
Você que saiu da fresta dela
delicada força quando voltar a ela.
Não vá sem ser convidado
ou sem os devidos cortejos..
Às vezes pela ponte de um beijo
já se alcança a "cidade secreta"
a Atlântida perdida.
Outras vezes várias metidas e mais se afasta dela.
Cuidado, moço, por você ter uma cobra entre as pernas
cai na condição de ser displicente
diante da própria serpente
Ela é uma cobra de avental
Não despreze a meditação doméstica
É da poeira do cotidiano
que a mulher extrai filosofando
cozinhando, costurando e você chega com a mão no bolso
julgando a arte do almoço: Eca!...
Você que não sabe onde está sua cueca?
Ah, meu cão desejado
tão preocupado em rosnar, ladrar e latir
então esquece de morder devagar
esquece de saber curtir, dividir.
E aí quando quer agredir
chama de vaca e galinha.
São duas dignas vizinhas do mundo daqui!
O que você tem pra falar de vaca?
O que você tem eu vou dizer e não se queixe:
VACA é sua mãe. De leite.
Vaca e galinha...
ora, não ofende. Enaltece, elogia:
comparando rainha com rainha
óvulo, ovo e leite
pensando que está agredindo
que tá falando palavrão imundo.
Tá, não, homem.
Tá citando o princípio do mundo!
Mulata de olhos verdes, Elisa Lucinda nasceu em Vitória, no Espírito Santo, em 1948, onde se formou em jornalismo e chegou a exercer a profissão. Em 1986, mudou-se para o Rio disposta a seguir a carreira de atriz.Trabalhou em algumas peças, como "Rosa, um Musical Brasileiro", sob direção de Domingos de Oliveira, e "Bukowski, Bicho Solto no Mundo", sob direção de Ticiana Studart. Integrou, ainda, o elenco do filme "A Causa Secreta", de Sérgio Bianchi."O Semelhante", onde a poeta se apresenta declamando seus versos e conversando com a platéia, estreou no Rio e teve temporadas de sucesso em várias capitais. Atualmente, se apresenta na casa de shows "Mistura Fina", no Rio de Janeiro, com "EUTEAMO Semelhante". Publicou, entre outros, os livros "A Menina Transparente", "Euteamo e suas estréias" e "O Semelhante". Há quem critique a temática por demais cotidiana da poesia de Elisa. "A grandeza de um céu estrelado está presente no cotidiano das pessoas; minha poesia fala do cotidiano, sim, pois para mim os sentimentos mais profundos, alegres ou tristes, podem ser traduzidos de forma cotidiana e simples", rebate.

14 de janeiro de 2004

Futuros Amantes

Não se afobe, não
Que nada é pra já
O amor não tem pressa
Ele pode esperar em silêncio
Num fundo de armário
Na posta-restante
Milênios, milênios
No ar

E quem sabe, então
O Rio será
Alguma cidade submersa
Os escafandristas virão
Explorar sua casa
Seu quarto, suas coisas
Sua alma, desvãos


Sábios em vão
Tentarão decifrar
O eco de antigas palavras
Fragmentos de cartas, poemas
Mentiras, retratos
Vestígios de estranha civilização


Não se afobe, não
Que nada é pra já
Amores serão sempre amáveis
Futuros amantes, quiçá
Se amarão sem saber
Com o amor que eu um dia
Deixei pra você.

Chico B. H.

13 de janeiro de 2004

bOlinhas .:. . .*: .. bOlinhas .; . . :

BoLINHAS .. * .. :* . . bOlinhas. . . ::....
* .. *
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* *
Cordel do Fogo Encantado
Banda formada em Arcoverde, no interior de Pernambuco, o Cordel do Fogo Encantado partiu do teatro para chegar à música e lançou dois discos primorosos: "Cordel do Fogo Encantado (2001) e "O Palhaço do Circo Sem Futuro" (2002). Com um trabalho de percussão impressionante, o Cordel se aprofunda no resgate das tradições nordestinas e consegue combinar textos poéticos consagrados, canções de domínio público e poesia original com uma dramaticidade única.


Mundo Livre S/A
Ao lado da Nação Zumbi, o Mundo Livre S/A é o principal expoente do mangue beat, embora não flerte com o maracatu. Desde seu disco de estréia "Samba Esquema Noise", de 1994, a banda se destaca por sua reverência ao samba-rock de Jorge Ben Jor e congêneres, devidamente atualizado com samples e guitarras pesadas. A ligação mais explícita com a folia está no título de seu melhor disco, "Carnaval na Obra", de 1998, que apresenta um rock-samba-mangue para quem não é ruim da cabeça nem doente do pé.


B Negão
O som do carioca B Negão não tem nada a ver com o Carnaval, mas tem tudo a ver com o lado B da folia no Recife. Mais conhecido por seu trabalho como vocalista do Planet Hemp ao lado de Marcelo D2 (ele substituiu o fundador da banda, Skunk, que morreu em 1994), a escola de B Negão é o funk -ele foi integrante do Funk Fuckers- e o hip hop. Em 1999 iniciou sua carreira solo como rapper, mas ainda não tem disco lançado. Sua música mais conhecida é "Prioridade", incluída na coletânea "Hip Hop Rio".

(Fonte: Folha de São Paulo)


Música música música , boa música.
Gosto deles, embora não conheça muito B Negão. Mas o fato de ele ter lançado junto de Lobão uma revista bastante interessante, já me traz certa simpatia.
Boa música nova , com influências que me atraem, Jorge Ben o precursor, deixou um bom legado para o Mundo Livre S/A. Música brasileira regional com qualidade, sem ser pop, sem ser brega, eles ganham os ouvidos de muita gente pelo país a fora.

'Cordel do Fogo Encantado' A Literatura de Cordel do nordeste na sua origem, entre as fábulas e histórias maravilhosas, chamadas “de Trancoso”, também era muito utilizada como ferramenta de comunicação e transmissão de conhecimento entre as comunidades. Era comum esperar o repentista(aquele que faz versos de improvisos ao som da viola) ou o vendedor de folhetos (poderia ser a mesma pessoa) para contar as novidades, acontecimentos, etc. Esse conhecimento era passado oralmente e em versos alimentando assim a alma e o conhecimento das comunidades sertanejas. Hoje, com utilização do rádio, da televisão, jornal e internet o cordel tinha tudo para estar enterrado, ser peça de museu ou apenas citação de folclore nos livros escolares. Puro engano! O cordel está vivo, atual, contemporâneo e sofrendo as mudanças dessa “nova era”. Os artistas populares e recriadores, dentro e fora do nordeste, fazem seus versos e os saem dizendo/cantando pelo mundo afora. E assim vai continuar por muito e muito tempo e cada vez mais...

Algo que tem esse doce nome tem que ser muito bom, e de fato, eles o são.


Não são só os Hobbits que cantam. Formada em 1991, a banda Elvendrums, que certamente deve ter se beneficado com a popularidade da trilogia O Senhor do Anéis, mostra que os elfos também podem ser bons de música.

Com orelhas pontudas, figurino fiel e letras tematizadas, o quarteto composto por Avatar, Dragontina, Devan e Nerethel, toca o que chamam de "som élfico". No site oficial você pode ouvir trechos de músicas ou comprar os dois CDs da banda: The Dragon e Gateway to Faerie.

Mesmo que você queira apenas dar umas risadas, o site vale uma visita. E o som nem é tão chato como parece!


Fonte: http://informatica.terra.com.br/interna/0,,OI252133-EI553,00.html
Uma m?sica de volta. Podem me chamar de antiquada, piegas, o que for. Mas eu realmente gosto deles. S?o bons meninos.

A Horse With No Name
America - written by Dewey Bunnell

On the first part of the journey
I was looking at all the life
There were plants and birds and rocks and things
There was sand and hills and rings
The first thing I met was a fly with a buzz
And the sky with no clouds
The heat was hot and the ground was dry
But the air was full of sound

I've been through the desert on a horse with no name
It felt good to be out of the rain
In the desert you can remember your name
'Cause there ain't no one for to give you no pain
La, la ...

After two days in the desert sun
My skin began to turn red
After three days in the desert fun
I was looking at a river bed
And the story it told of a river that flowed
Made me sad to think it was dead

You see I've been through the desert on a horse with no name
It felt good to be out of the rain
In the desert you can remember your name
'Cause there ain't no one for to give you no pain
La, la ...

After nine days I let the horse run free
'Cause the desert had turned to sea
There were plants and birds and rocks and things
there was sand and hills and rings
The ocean is a desert with it's life underground
And a perfect disguise above
Under the cities lies a heart made of ground
But the humans will give no love

You see I've been through the desert on a horse with no name
It felt good to be out of the rain
In the desert you can remember your name
'Cause there ain't no one for to give you no pain
La, la ...

7 de janeiro de 2004

Uma sentença surpreendentemente bem fundamentada. Incrível ter sido elaborada por um juiz... Leiam tudo com calma e atenção!




Autos n°

Ação: Reparação de Danos/Ordinário
Autor:
Réu:

Vistos, etc.

XXX, representada por sua mãe XXX, ingressou com Ação de Indenização por Danos Morais contra XXX, todos qualificados.
Aduz na inicial ter sido barrada na entrada de um baile, quando sofreu danos morais. Pleiteia uma indenização. Deu à causa o valor de R$ 5.440,00. Juntou documentos.
Recebida a inicial, foi registrada e autuada.
Citado, o requerido respondeu, via contestação, quando suscitou preliminar e combateu o mérito. Alega que tratava-se de um baile de gala e que a requerente não estava devidamente trajada. Imputa à
mãe da requerente o escândalo ocorrido e, ainda, que a mesma participou, normalmente, do baile.
Houve impugnação.
Realizada audiência de conciliação sem êxito. Saneador proferido no ato. Designada Audiência de instrução e julgamento.
Tomou ciência o Ministério Público.
Realizada a audiência de instrução e julgamento, com o depoimento das partes e testemunhas.
Alegações finais por memoriais, quando as partes analisaram as provas e requereram, respectivamente, a procedência e a improcedência da demanda. O Ministério Público manifestou-se pela improcedência da pretensão inicial.
Vieram-me os autos conclusos.

É o relatório.

Decido.

Excurso.

No Brasil, morre por subnutrição uma criança a cada dois minutos, mais ou menos. A população de nosso planeta já ultrapassou seis bilhões de pessoas e um terço deste continente passa fome, diariamente. A miséria se alastra, os problemas sociais são gigantescos e causam a criminalidade e a violência generalizada. Vivemos em um mundo de exclusão, no qual a brutalidade supera com larga margem os valores humanos. O Poder Judiciário é incapaz de proporcionar um mínimo de Justiça Social e de paz à sociedade. E agora tenho de julgar um conflito surgido em decorrência de um vestido. Que valor humano importante é este, capaz de gerar uma demanda jurídica?
Moda, gala, coluna social, são bazófias de uma sociedade extremamente divida em classes, na qual poucos usufruem da inclusão e muitos vivem na exclusão. Mas, nos termos do art. 5º, XXXV, da Constituição Federal, cabe ao Poder Judiciário julgar toda e qualquer lesão ou ameaça a direito. É o que passo a fazer.

Da preliminar.

As questões preliminares são referentes às matérias processuais, que inviabilizam a tramitação normal do feito. No presente caso, a preliminar argüida refere-se ao mérito, ou seja, a possível "ausência de qualquer situação que caracterizasse constrangimento, vergonha ou humilhação para a Autora". (29)
Isto refere-se aos fatos e não diz respeito a questões preliminares. Portanto, como preliminar, indefiro o pedido, pois o mesmo será analisado no mérito.

Do Mérito.

A celeuma refere-se ao fato de a requerente ter sido barrada na entrada de um baile provido pelo requerido. Segundo este, aquela não estava devidamente trajada, pois, nos termos do convite de fls. 11, o traje exigido era de "Gala a Rigor (smoking preto e vestido longo)", e a indumentária utilizada no dia, pela requerente (fotografias de fls. 12), não se enquadrava neste conceito. Já a requerente alega que sim, seu traje era adequado.
Pelas testemunhas inquiridas, vê-se que os fatos não foram além disto, até a presença da mãe da autora, que "esquentou" a polêmica, dando início a um pequeno escândalo, pois exigia o ingresso de sua filha, o que, aliás, acabou ocorrendo, pois ela participou, normalmente, do baile.
Diante destes fatos, o julgamento da lide cinge-se a verificar se o fato de a autora ser barrada na entrada do baile constitui-se em um ilícito capaz de gerar danos morais.
Um primeiro problema que surge é saber enquadrar o conceito de traje de gala a rigor, vestido longo, aos casos concretos, ou seja, aos vestidos utilizados pelas participantes do evento. Nesta demanda, a pessoa responsável pelo ingresso no baile entendeu, em nome do requerido, que o vestido da autora não se enquadrava no conceito. Já a autora e sua mãe entendem que sim.
Como determinar quem tem razão? Nomear um estilista ou um colunista social para, cientificamente, verificar se o vestido portado pela autora era ou não de gala a rigor? Ridículo seria isto.
Sob meu ponto de vista, quem consente com a futilidade a ela está submetida. Ora, no momento que uma pessoa aceita participar destes tipos de bailes, aliás, nos quais as indumentárias, muitas vezes, se confundem com fantasias carnavalescas, não pode, após, insurgir-se contra as regras sociais deles emanadas. Se frívolo é o ambiente, frívolos são todos seus atos.
Na presente lide, nada ficou provado em relação ao requerido, salvo o fato de que a autora foi impedida, inicialmente, de entrar no baile, sendo, posteriormente, frente às atitudes de sua mãe, autorizada a entrar. Não há prova nos autos de grosserias, ou melhor, já que fala-se de alta sociedade, falta de urbanidade, impolidez ou indelicadeza por parte dos funcionários do requerido. Apenas entenderam que o traje da autora não se enquadrava no conceito de gala a rigor e, por conseguinte, segundo as regras do baile, sua entrada não foi permitida. Isto, sob meu julgamento, não gera danos morais, pois não se trato de ato ilícito. Para quem tem preocupações sociais, pode até ser um absurdo o ocorrido, mas absurdo também não seria participar de um evento previamente organizado com regras tão estultas?
A pretensão inicial é improcedente, pois nos termos do art. 333, I, do CPC, a autora não comprovou qualquer ato ilícito do requerido capaz de lhe causar danos morais.
Para finalizar, após analisar as fotografias juntadas aos autos, em especial as de fls. 12, não posso deixar de registrar uma certa indignação de ver uma jovem tão bonita ser submetida, pela sociedade como um todo, incluindo-se sua família e o próprio requerido, a fatos tão frívolos, de uma vulgaridade social sem tamanho. Esta adolescente poderia estar sendo encaminhada nos caminhos da cultura, da literatura, das artes, da boa música. Poderia estar sendo incentivada a lutar por espaços de lazer, de saber e de conhecimento. Mas não. Ao que parece, seus valores estão sendo construídos pela inutilidade de conceitos e práticas de exclusão.
Cada cidadão e cidadã é livre para escolher seu próprio caminho. Mas quem trilha as veredas das galas de rigor e das altas sociedades, data venia, que aceite seu tempos e contratempos, e deixe o Poder Judiciário cuidar dos conflitos realmente importantes para a comunidade em geral.

Pelo exposto, julgo improcedente a pretensão inicial e condeno a requerente ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios fixados, nos termos do art. 20, § 4º, do CPC, em R$ 1.000,00.

Publique-se. Registre-se. Intime-se.
XXX, 6 de Dezembro de 2003.

Juiz de Direito

Obs.: Os nomes dos envolvidos, para evitar a invasão de privacidade ou coisa semelhante, foram suprimidos.

5 de janeiro de 2004

De repente bate um momento nostalgia. A musica que segue era tocada pela memoravel e extinta Banda EAFS que representava a escola onde eu estudava durante o segundo grau. Eles interpretavam rauzito muito bem e nao teve uma viva alma que tenha estudado naquela escola que nao saiba de cor a letra que falava do amigo Pedro e que nao tenha ainda lúcida a imagem das festas feitas no Centro Cultural regadas a vinho e biluzitos. No final, a turma migrava pra fora da escola e continuava a festa ate quando aguentasse e o vinho acabasse.
"Que tempo bom, que nao volta nunca mais..."

MEUS AMIGOS PEDROS
Muitas vezes, Pedro, você fala
Sempre a se queixar da solidão
Quem te fez com ferro, fez com fogo, Pedro
É pena que você não sabe não

Vai pro seu trabalho todo dia
Sem saber se é bom ou se é ruim
Quando quer chorar vai ao banheiro
Pedro as coisas não são bem assim

Toda vez que eu sinto o paraíso
Ou me queimo torto no inferno
Eu penso em você meu pobre amigo
Que só usa sempre o mesmo terno

Pedro, onde você vai eu também vou
Mas tudo acaba onde começou

Tente me ensinar das tuas coisas
Que a vida é séria, e a guerra é dura
Mas se não puder, cale essa boca, Pedro
E deixa eu viver minha loucura

Lembro, Pedro, aqueles velhos dias
Quando os dois pensavam sobre o mundo
Hoje eu te chamo de careta, Pedro
E você me chama vagabundo

Pedro, onde você vai eu também vou
Mas tudo acaba onde começou

Todos os caminhos são iguais
O que leva à glória ou à perdição
Há tantos caminhos tantas portas
Mas somente um tem coração

E eu não tenho nada a te dizer
Mas não me critique como eu sou
Cada um de nós é um universo, Pedro
Onde você vai eu também vou

Pedro, onde você vai eu também vou
Mas tudo acaba onde começou

É que tudo acaba onde começou
RAUL
Mas infelismente, nao posso ir junto com os Pedros desta vez. Em memoria fica o grito de guerra da turma de formatura:
" Somos agriculinos fiéis paus-d´agua da putaria
O nosso lema é mulher na cama e cervaja Brahma toda semana
Arroz se come com feijao (feijao), cachaça se toma com limao (limao)
Porem se a pátria é amada, depender da calourada
Puta merda que cagada!
Cerveja (cerveja), mulher e putaria. Somos agriculinos da melhor categoria."
And It is all, folks!

3 de janeiro de 2004

O PRIMEIRO POST DO ANO É MEU!
Bom, como minhas ferias nao foram litoraneas,
Fico com a missao de desejar a todos um ano novo cheio
De coisas boas e que elas se multipliquem cada vez
Espero que tenham aproveitado de montao todo esse tempo
E que voltem renovados e prontos para estrelar mais um celebre
Ano de labuta que se inicia.
Agradecimentos especiais a Verus Kha, Casemiro Moon, Joaozinho Podre e
Adan Nada que fazem deste blog um templo de boa musica e bons costumes.
Até a volta moçada!