16 de dezembro de 2007




Poupando alimentos, ouvidos e outros...

Em alguma manhã dessas, tomando meu achocolatado, vi uma notícia informando que o bispo da cidade de Barra na Bahia, dom Luiz Cappio, está fazendo uma greve de fome no intuito de paralisar as obras de transposição das águas do rio São Francisco (para os íntimos, Velho Chico).
A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), em nota, convocou todos os cristãos a participarem do "jejum".
"O governo democrático tem a responsabilidade de interpretar as aspirações da sociedade civil, em vista do bem comum, de oferecer aos cidadãos a possibilidade de participar nas decisões", afirma a entidade.
Um discurso bastante politizado para uma entidade religiosa, diga-se de passagem.
Bem, gostaria de convocar de forma veemente todos os cristãos do mundo a participarem deste jejum por tempo indeterminado. Torço para que vosso esforço seja totalmente em vão e seus corpos definhem desidratados e famintos. Imaginem o mundo após este fato. Teríamos aproximandamente 1,1 bilhão de bocas a menos para alimentar. Poderíamos enviar a produção excedente para as nações mais necessitadas a preços subsidiados. Sem aquele discurso intimidador dos padres sobre queimar no inferno que as crianças ouvem desde que nascem, teríamos cidadãos mais felizes, menos guerras e alguns desacreditados a mais (fazer o que).
Bem, era só pra deixar registrado...




Notícia: aqui

Imagem: veio daqui



28 de outubro de 2007

Ritmooooo... ritmo de festaaaaa!

Em ritmo de festa decreto o retorno das atividades deste blog. Depois de longas férias, evoluções, revoluções e alguns desarranjos convoco todos os brilhantes autores que aqui deleitavam-nos com suas comunicações inebriantes para que apresentem, representem e acrescentem...

Este post fica assim mesmo... meio sem sal. Apenas para comunicar-lhes do retorno à ativa. Agora tiraremos uma semana de férias para pensarmos sobre tudo que temos que preparar para a nova faceta deste sítio.

Um beijo em vossos traseiros e aguardemmmmm....

Agora preciso ir pois meu nariz escorre e o batman está assustando os transeuntes...

Mas pra não perder a viagem segue o link para uma notícia legal que trata sobre um assunto já tratado por aqui: É só clicar

28 de abril de 2007




NA JANELA

Quando comeca o inverno, de uma janela desse quinhao gelado posso ver as folhas caindo no chao, os passarinhos cantando de manha, sentir o sol esquentando devagar e lagartear ao meio dia.

De repente voce acorda e ao voltar da padaria, ainda meio sonolento, encontra no meio da cidade uma vaca andando com aquela calma que toda vaca tem. Se nao acordar de susto corre o risco de dar um bom dia para a vaca.

So num lugar assim que se pode sentir a vida, e filosofar enfim, sem pressa. E aqui nao faltam ouvidos agucados e pensamentos afiados para divagar sobre uma bobagem qualquer, principalmente as que facam rir.

Acho que com tudo isso eu deveria me sentir plenamente feliz, mas como as necessidades crescem a medida que evoluimos, tem sempre algo faltando.

Falta um desafio...
Vou ver se acho um e ja volto.






26 de abril de 2007




PRESTASPIONS UMERIGATES

Quero te contar de um segredo que tenho
Uma lembranca me vem e o tempo para
Tenho saudade de um tempo
Que um pouco vago me lembro
De cada porre de vinho
E de cada banho de lago

Tinha seissentos amigos por dia
Tinha aula mas nao trabalhava
So que o tempo passava
E nele eu me distraia
Por ter do lado as pessoas que amava

Mas a festa nao durou pra sempre
Como desce o rio a vida passa
E de seissentos me vi de repente
Com o pensamento longe, ausente
Por que assim não tem mais graça.

Dos Mapholens e dos Hainevons
Bico de morcego

28 de janeiro de 2007



E viva os juros compostos!!!

A ilha de Manhattan, na cidade de Nova York, foi comprada dos índios nativos americanos por Peter Minuit em 1624, por US$ 24. Que barganha hein? Nada disso! Esses mesmos US$ 24, se aplicados a juros compostos anualmente, à taxa de 8%, valeriam, no final de 2000, 376 anos depois, US$ 88 trilhões, dinheiro suficiente para comprar toda a ilha de volta, com todas as melhorias realizadas!

Se, em vez de aplicarem a 8% ao ano, eles tivessem obtido um rendimento de 10% ao ano, os índios teriam acumulado muito mais. Eles teriam, hoje, US$ 87 quatrilhões, isto é, 87 seguidos de 15 zeros. Dinheiro suficiente para comprar o mundo inteiro!

Mas, ao contrário, se eles tivessem obtido apenas 6% de rendimento, iriam obter US$ 78 bilhões, apenas um milésimo do que eles teriam na aplicação a 8% ao ano e 1 milionésimo do que teriam a 10% ao ano.

Investimentos (Como administrar melhor o seu dinheiro) - Autor: Mauro Halfeld - Segunda Edição - Editora Fundamento - Páginas 118 e 121