29 de março de 2005

Prestem atenção nessa reportagem:

Brasil é amigo do software livre, diz NY Times
Fonte: Terra Informática (BBC)

O jornal The New York Times declarou na edição de hoje que o Brasil é o "maior e melhor amigo do software livre". "Desde que tomou posse, dois anos atrás, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva transformou o Brasil em um posto avançado tropical < isso é engraçado > do movimento do software livre", diz o texto.

A reportagem afirma que, depois de incentivar o uso destes programas em órgãos públicos, agora o governo está procurando "levar a campanha a favor do software livre para as massas, e mais uma vez a Microsoft pode ser deixada de lado".

A matéria fala do programa PC Conectado, cujo objetivo é ajudar pessoas de baixa renda a comprar seu primeiro computador. Na Grã-Bretanha, o The Independent publica uma reportagem de duas páginas sobre o caso do assassinato da freira americana Dorothy Stang. < alguém pode me explicar como isso veio para aqui !(??) >

Segundo o texto, a morte da religiosa americana "é um lembrete de que os benefícios das florestas do Brasil sobrepujam a vontade política de preservá-las". < não adianta, eles não conseguem, toda a vez que tentam nos dar crédito, terminam por arranhar outra parte. >

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Eles acabam sempre nos tratando como macacos.

28 de março de 2005



==Phrack Inc.==

Volume One, Issue 7, Phile 3 of 10


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As palavras seguintes foram escritas logo após minha prisão...

\/\A Consciência de um Hacker/\/

by

+++The Mentor+++

Written on January 8, 1986

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Mais um foi preso. Está nos jornais. "Jovem preso em escândalo de crime cibernético", "Hacker preso após alteração de dados em bancos"...
Malditos garotos. São todos iguais.


Mas por acaso você, em sua psicologia tripartida e um tecno-cérebro de 1950, alguma vez sequer olhou além dos olhos de um hacker? Você alguma vez parou para pensar sobre o que o estimula, que forças o moldaram?


Eu sou um hacker, entre em meu mundo...
O meu é um mundo que começa na escola... Sou mais esperto que a maioria das outras crianças, esse besteirol que nos ensinam me entedia...
Malditos garotos com notas baixas. São todos iguais.


Estou no ensino básico ou médio. Escutei os professores explicarem pela décima quinta vez como se reduz uma fração. Eu já entendi isto. "Não Sr. Smith, eu não apresentei o meu trabalho. Eu o fiz na minha cabeça..."
Maldito garoto. Provavelmente copiou isso. São todos iguais.


Fiz uma descoberta hoje. Encontrei um computador. Espera aí, isso é legal. Ele faz exatamente o que eu mando. Se ele faz algo errado, foi porque eu fiz alguma coisa errada. Não porque ele não gosta de mim...
Ou sente-se ameaçado por mim...
Ou acha que eu sou um espertinho...
Ou não gosta de dar aula e nem deveria estar aqui...
Maldito garoto. Tudo que ele faz é jogar. São todos iguais.


E então acontece... uma porta aberta para um mundo... alucinadamente pela linha telefônica como heroína correndo pelas veias de um viciado, um pulso eletrônico é enviado, um refúgio para as incompetências do dia-a-dia é procurado... e um apoio é encontrado.


"É isso aí... eu pertenço a isto..."
Conheço todo mundo aqui... mesmo que jamais tenha me encontrado com eles,
jamais tenha falado com eles, talvez jamais ouça falar deles novamente... Conheço todos vocês.
Maldito garoto. Prendendo a linha do telefone de novo. São todos iguais...


Você aposta todas as suas fichas que somos todos iguais... éramos alimentados com comidinha de bebê na escola quando queríamos um pedaço de carne... os pedacinhos de carne que fizeram já estavam mastigados e não tinham gosto. Fomos dominados por sádicos, ou ignorados por apáticos. Os poucos que tinham algo a ensinar nos viram como desejáveis pupilos, mas estes poucos eram como gotas d'água num deserto.


Este é nosso mundo agora... o mundo do eléctron e do switch, a beleza dos bauds. Fazemos uso de um serviço que já existe sem pagar pois poderia ser barato se não fossem guiados por glutões do lucro e vocês nos chamam de criminoso. Nós exploramos... e nos chamam de criminosos. Corremos atrás do conhecimento... e nos chamam de criminosos. Existimos sem cor de pele, sem nacionalidades, sem religiões... e nos chamam de criminosos. Vocês fazem bombas atômicas, criam guerras, matam, trapaçeam,, mentem para nós e tentam fazer-nos crer que é para nosso próprio bem, ainda assim nós somos os criminosos.


Sim, sou um criminoso. Meu crime é a curiosidade. Meu crime é julgar as pessoas por o que elas dizem e pensam e não por o que se parecem. Meu crime é ser mais esperto que você, algo do qual você nunca poderá me perdoar.


Sou um hacker e este é meu manifesto. Talvez vocês consigam parar este indivíduo, mas não conseguirão parar todos nós... afinal de contas, somos todos iguais.



+++The Mentor+++

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21 de março de 2005

A N G E L I



fabuloso!



já vi isto em algum lugar, em homenagem ao papo filmográfico de ontem.

17 de março de 2005

almoShArIfado

14 de março de 2005




Uma energia nem tão limpa

Novos estudos confirmam que hidrelétricas podem emitir mais gases-estufa do que termelétricas

Hidrelétricas foram por muito tempo consideradas uma fonte limpa de energia e, por isso, uma alternativa positiva à queima de combustíveis fósseis. Uma série de estudos que avaliaram a emissão de gases-estufa por essas usinas, no entanto, revela resultados impressionantes que desfazem esse mito. Cálculos realizados pelo ecólogo Philip Fearnside, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), comparam a emissão de gás carbônico e metano ? principais responsáveis pelo efeito estufa ? por usinas hidrelétricas com o que teria sido emitido pela queima de petróleo para gerar a mesma quantidade de energia.

Os cálculos de Fearnside foram feitos para 1990 ? ano-base para inventários nacionais de emissões de gases de efeito estufa sob a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança de Clima (UN-FCCC). Naquele ano, a Represa de Curuá-Una, no Pará, então há 13 anos em funcionamento, emitiu 3,7 vezes mais gases-estufa do que a queima de petróleo produziria. Tucuruí, também no Pará, àquela época em funcionamento há seis anos, liberou cerca de duas vezes mais gás carbônico e metano para a atmosfera; Balbina (AM) e Samuel (RO), com respectivamente três e dois anos de operação, uma quantidade 22,6 e 11,6 vezes superior à queima de combustíveis fósseis.

Os dados chamam ainda mais a atenção quando contrastados com a falsa imagem não poluente dessas usinas ? freqüentemente alardeada por empresas que têm interesse na construção e manutenção de hidrelétricas. A contabilidade da emissão de gases-estufa é feita de maneira equivocada e os relatórios freqüentemente omitem as cifras estratosféricas de gases-estufa liberados por essas usinas.

"Os inventários que controlam a emissão de gás carbônico e metano levam em consideração somente os gases encontrados na superfície dos lagos", explica Fearnside. "Esse percentual, no entanto, corresponde a uma parcela ínfima do total liberado para a atmosfera. Um cálculo preciso exige a avaliação da emissão de gases pelas turbinas e vertedouros e pela decomposição aérea da vegetação inundada pela represa."

Os reservatórios das hidrelétricas alagam extensas áreas florestais e as plantas, submersas anualmente com a subida e descida do nível da água, transformam-se em verdadeiras fontes de metano quando entram em decomposição. No fundo das represas, a quantidade de metano é altíssima. Quando a água das turbinas perde pressão ao vir rapidamente à tona, o gás nela dissolvido é liberado, como as bolhas de uma garrafa de refrigerante recém-aberta ? e esse fenômeno não é levado em consideração pelos cálculos oficiais. O metano e o gás carbônico absorvem os raios infravermelhos que deveriam ser irradiados e impedem sua dissipação, o que resulta no efeito estufa.

Em seu primeiro trabalho sobre esse tema, publicado em 1995 pela revista Environmental Conservation, Fearnside já chamava a atenção para os gases ?clandestinos? liberados pela usina Balbina, mas a emissão das turbinas não entrava na conta. Hoje, a situação é ainda mais alarmante. Diversos outros artigos já publicados do pesquisador também avaliam negativamente as usinas de Curuá-Una, Tucuruí e Samuel (veja: ). O mais recente, que discute a possível construção de duas novas hidrelétricas no Rio Xingu, será divulgado em abril em um livro da Coalizão Rios Vivos.

As hidrelétricas pareciam uma alternativa limpa à geração de energia justamente pela suposta emissão inferior de gases-estufa à atmosfera, em comparação às termelétricas. "Os novos dados devem ser utilizados para calcular a relação custo-benefício da construção de novas usinas", alerta Fearnside.


Bel Levy
Fonte: Ciência Hoje/RJ
14/03/05

11 de março de 2005

Santa Clara clareou oo ouu
e aqui quando chegar vai clarea aaar
Santa Clara clareou oo ouu
e aqui quando chegar vai clarea aaar
os meus camiinhos
os meus camiinhos
Salve Santa Claaara aa
Salve Santa Claaara aa

De manhã bem cedinho com despertar alegre
Do canto dos passarinhos
Boniito como Deus gosta

O sol nasceu para bem do amor
Deixou tão sereno com seus raios solares
Cheeeeio de esplendor

Com toooda a beleza
Celestialllll
Em homenagem a Santa Claaara
ô ô ô ô
Santa Claaara
ô ô ô ô
Santa Claaara

10 de março de 2005

me desculpe Sr. Nada, mas não pude evitar, realmente não pude.


Octogenária é presa com uma tonelada de maconha na Bahia

Salvador, 9 mar (EFE).- Uma senhora de 83 anos, acusada de comandar um grupo de narcotraficantes, foi presa nesta quarta-feira em uma fazenda de sua propriedade, na Bahia, onde escondia uma tonelada de maconha, informaram fontes oficiais brasileiras.

Maria Braulina Alves foi detida junto a dois homens, um deles um ex-policial expulso por indisciplina há dois anos, afirmou a polícia.

Segundo a versão oficial, a idosa escondia uma tonelada de maconha em sua fazenda, no município de Senhor do Bonfim, no interior da Bahia.

A droga estava escondida em tanques subterrâneos, nos quais também foram encontradas duas escopetas e munição.

A polícia, que chegou ao local graças a uma denúncia anônima, disse que procurava havia meses pistas do grupo, considerado "um dos mais ativos" do tráfico de drogas no nordeste do país.

UOL

Aihhh minha vozinha!


Da autoria de Taiguara, orquestrada por Edward Mason and Orchestra, "A transa" chama a atenção dos curiosos por causa do título. Fez parte da trilha sonora da novela de 1973 "Rosa dos Ventos" da Rede Tupi de Televisão. Uma outra versão lançada em CD conta com a voz de Taiguara no final por um breve momento declamando: "Vem, transgride a treva fria e vem viver, transmutar, transpor. Vem, meu amor." Tem também uma outra versão em francês.

A capa é linda!
A música pode até não ser tão boa, mas a capa, a capa é fantástica!

Fonte: site do Lenimar

Vocês não conhecem o Lenimar? Como não!?
Lenimar nasceu em janeiro/1962 em Patu, uma pequena cidade fundada em 7/7/1777 no alto sertão do Rio Grande do Norte. Ele gosta da aplicação dos quatérnios à Computação Gráfica, interseção de superfícies, programação de computadores e tem um gosto sonoro muito interessante. Tem quatro filhos - Diana (Guizinha), Euler (Olezinho), Marina (Ratinha de Tico e Teco) e Débora (Esquilinha de Tico e Teco) - e uma esposa que se chama Luíza.

9 de março de 2005

... ciranda cirandinha vamos todos cirandar
vamos dar a meia volta, volta e meia vamos dar
O anel que tu me destes era vidro e se quebrou
o amor que tu me tinhas era pouco e se acabou ...

4 de março de 2005

pol turgeon

2 de março de 2005



Existe um suprimento de combustível que não tem custos, é ilimitado e não gera qualquer poluição quando usado. Há, porém, um pequeno problema. Quando você tenta usá-lo, talvez exploda parte do universo acidentalmente.


Estará acabado antes que qualquer um possa dizer "ops, desculpe". Em um laboratório em algum lugar, alguém tenta entender e controlar este tipo de energia completamente nova e exótica.

Mas, o experimento sai de controle. De repente, uma grande explosão. E então nada -- nosso planeta, o sol, todos os planetas do sistema solar e até mesmo algumas estrelas das redondezas viraram pó estelar.

E explicar o que ocorreu de errado não é tão simples. Estamos falando de física quântica aqui: a física das pequenas partículas que desaparecem e que compõem toda a matéria do universo.

Em física quântica, tudo é completamente diferente de nossa vida cotidiana. Partículas quânticas podem estar em dois lugares ao mesmo tempo, e podem comportar-se como ondas e como partículas. Na verdade, quando você ouve um físico quântico falar sobre 'partículas', não pense em pequenas bolinhas. 'Partículas' quânticas são melhor comparadas com tons musicais: elas estão definitivamente lá, mas você não pode vê-las ou pegá-las.

Uma das propriedades mais confusas
das partículas quânticas é que elas passam a existir a partir do nada. Sugue todas as moléculas de ar de uma garrafa, produzindo um vácuo completo -- e as partículas quânticas ainda estarão lá. Elas surgem em pares do nada. Em uma minúscula fração de segundos elas surgem juntas e --- zupt! --- já foram.

Precisamente este 'vácuo quântico' único que talvez um dia abra as portas para uma novíssima fonte de energia. Suponha que você pode pegar algumas destas 'partículas-que-surgem-do-nada'. Claro que será preciso ser muito rápido. Mas se você
conseguir, terá colhido partículas 'do nada'. E, já que matéria e energia são basicamente a mesma coisa (de acordo com a célebre fórmula de Einstein: E=mc²), terá energia surgida do nada! As vantagens são inimagináveis. Aí está uma fonte de energia que nunca acaba, está em todo lugar, é extremamente barata e não causa poluição alguma.

Mas, de novo, há um pequeno mas alarmante risco.
Talvez haja energia demais. Escavar o vácuo quântico talvez gere uma reação em cadeia que não pode ser parada, liberando uma crescente quantidade de energia. Na verdade, ninguém sabe quanta energia será liberada: cálculos feitos por físicos geram resultados que se situam em qualquer lugar entre o zero e o infinito.

Obviamente, energia demais significaria problemas. A explosão poderia ser grande o suficiente para acabar com nosso sistema solar inteiro e tudo em volta dele. E é claro, energia infinita significaria destruição infinita, acabando não apenas com algumas estrelas, mas com tudo no universo inteiro.

Felizmente, nenhum cientista dos dias atuais é capaz de escavar o vácuo quântico. Por outro lado: um dia, conseguirão. E este dia talvez chegue antes do que você pensa: alguns estimam que por volta de 2020 a ciência estará pronta para tal. Esperemos que até lá os físicos tenham tornado seus cálculos mais precisos.

Então é esperar pra ver.
E falando em ver: como o famoso escritor de ficção científica, Arthur C. Clarke certa vez disse, quando você ver uma estranha e inexplicada explosão de energia vinda dos confins do cosmos (e existem várias), talvez seja uma civilização alien, explodindo-se enquanto faziam experiências com o vácuo quântico...


Fonte: Exit Mundi
Tradução: Adan Nada