24 de fevereiro de 2005

O FIM

Questão de opinião mesmo, sem trechos de livros nem citações desta vez: Acho que o fim do mundo está próximo. Não pra amanhã nem pra depois da Páscoa, mas a daqui alguns poucos anos. Faz tempo que a gente houve sobre essas guerras e gente matando gente por causa disso e daquilo, mas depois que o Bush Jr. conseguiu roubar duas eleições seguidas a coisa tem ficado mais séria do que eu achava. Na verdade sempre gostei de saber das guerras, não que elas me atraiam, mas os motivos delas me interessam.

O fato é o seguinte: tem uma galera que já tem armas nucleares, pode ser que até o Brasil já tenha, mas o detalhe é com quem esses brinquedinhos vão começar a funcionar. Tem gente que já tá com coceirinha no dedo pra apertar o botão e mandar pro cavaco uma ou mais
nações inteiras. E isso não é brinquedo! Ainda não tivemos nenhum ataque efetivamente com bombas nucleares depois que os americanos resolveram estrear umas duas no Japão em 46. Pois bem, depois da estréia, os russos e americanos gastaram milhões tentando construir foguetes e armas, mas depois que chegaram finalmente ao espaço, as coisas ficaram meio chatas, não havia mais porque brigar com os russos e afinal eles já estavam quebrados mesmo.

Como todo mundo que pede falência, os russos tiveram que vender sua "mobília" para outros lares e além de dar independência a uns 5 ou 6 países do leste vendeu e doou tecnologia e armas pra uma galera, para que eles se defendessem da ameaça capitalista que se aproximava. Bom
então ficou fácil: A China fabricou bomba atômica e vendeu tecnologia, digamos, ahm, pra Coréia do Norte por exemplo para que eles não fossem massacrados pelos vizinhos ricos do outro lado do portão na mesma Ilha.

O Irã comprou e roubou tecnologia para se defender dos EUA que defendiam o Iraque em 80 e poucos, pois o Iraque, até então a segunda maior reserva de petróleo do mundo não podia ser ocupada por islâmicos fanáticos e levar embora todo o combustível americano.

Agora, que o assunto já ficou manjado, não damos mais importância quando o Irã diz que vai usar seus brinquedinhos na cabeça de Israel ou quem quer que resolva pisar lá ser ordem do Aiatolá. A Coréia do Norte, quase ninguém acredita nela quando diz que daqui a pouco os americanos vão acordar com uma surpresinha embaixo do travesseiro.

Mas o que realmente assusta é a situação de baderna geral que os EUA conseguiram criar com suas invasões no Afeganistão e Iraque, se apossando com a mão cheia de dedos de todos os poços de petróleo dos muçulmanos. Só agora o pequeno Jr. percebeu que beliscou a bunda errada, pois os fanáticos agora triplicam de número a cada dia, cada um disposto a amarrar 50 kgs de explosivos na cintura e fazer uma visita a qualquer ocidental que aparecer para roubar seu óleo.

Os coreanos e iranianos estão percebendo que essa baderna geral pode favorecer e muito pro lado deles simplesmente porque os EUA, que sempre foram os donos do dinheiro estão quebrados (não como a Russia, mas ainda há tempo) e não aguentam mais incinerar dinheiro para matar quem eles nem sabem onde moram. Então o que corre na boca pequena nas bodegas do Irã e da North Korea é que se for pra matar esses capitalista petulantes, tem que ser agora enquanto eles estão ocupados com outra guerra, não podem deixar que eles se restabeleçam senão serão invadidos de qualquer jeito e terão guerra de qualquer jeito, os comandantes dos
dois países disseram que não se desarmam nem sonhando e riem quando pedem a eles que façam isso.

Mas o Brasil, ah o Brasil ta longe de guerras, nunca vai ter guerra aqui, só que pensando bem, nunca se sabe quem nossos vizinhos bolivianos, venezuelanos e pricipalmente colombianos podem eleger de presidente. Um dia eles vão olhar pra cá e ver que aqui tem água em
excesso, terra em excesso, madeira em excesso e podem querer fazer parte da festa. Pode ser então que o Brasil peça ajuda aos americanos e que ganhe essa ajuda pagando o preço de ajudar na guerra deles também.

E quando menos se esperar, teremos um cogumelo de fumaça flamulando sobre nossas cabeças cozidas.

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