Pontomimas
Colhedores de jornais.
Catadores de sonhos.
Andorinhas sujas com o óleo das grandes fábricas de grandes chaminés
voam baixo
Defecam na cabeça das pessoas que andam cabisbaixas pelas ruas secas
Tomo tragos de LSD puro
Me escoro nas encostas dos prédios lamacentos de mais uma cidade baixa da américa latina
No café da esquina dois poetas marroquinos conversam
uma mosca mergulha no café de um deles
e tudo isso na pantomima de um grupo de cegos.
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