1 de abril de 2008

A LUA ME LEVOU


INSALUBRE

Insolúvel mente, em pensamentos que desmentem

Nada além de gente que não entende a gente

O que faço por você é para meu próprio bem

Tudo gira em torno de mim e mais ninguém


Admita o egoísmo de seus sentimentos

O bem dos outros serve só para nosso alento

Para que não se sinta tão solitário e cruel

Mas se morrer não vai pro céu, apenas cobrirá com véu

Livrando-se da culpa, dando a outro o papel de réu.


Nossa feliz cidade está dormindo como uma criança

Que no natal ainda guarda a vil esperança

De ter realizado todos os desejos, vindos de um saco

Sem saber que a meta sem objetivo apenas gera o fraco.


Impossível saber, mesmo assim, se enquanto eu viver

Terei um dia ao morrer separado o corpo da mente

Se sou apenas uma criação demente vil e crente

Que segue sem rumo ao abismo entregue ao cinismo

De ter sido feliz.



Dos Mapholen e dos Hainevons


Bico de Morcego





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